Passando na região da Chapada os naturalistas alemães Von Spix e Von Martius descobriram a presença de diamantes na região. O auge da mineração foi no séc. 19 qdo os mineradores chegavam aos milhares e se instalavam às pressas em barracas improvisadas por lençois, o que deu origem ao nome da cidade. A presença de panelas nas rochas é um indicativo da presença de diamantes que é mais duro que todas as outras pedras.
Na região do Serrano numa caminhada de 15 minutos a partir de Lençois as águas escuras do Rio Lençois descem pelas pedras de conglomerados formando panelas e piscinas naturais.
A presença de minerio de ferro é que determina a cor dessa água e a presença das panelas ou seja esses buracos redondos indica presença de diamantes. Pena que chegamos tarde..... toda a região já foi garimpada ,donde se retirou muitos diamantes até a decada de 1970.
Decomposição do conglomerado resultando em bancos de areias coloridas , utilizados no artesanato local.
Na cidade de Lençois encontramos a casa do garimpeiro Sr. Coriolando (Cori). Garimpeiro, filho de garimpeiro que após o esgotamento das jazidas de diamantes resolveu construir, no seu quintal, um museu para explicar e ensinar as crianças e aos turistas como se vivia e se explorava no garimpo. Construiu a casinha de pau a pique coberta de sapé, cama de bambu e esteira, fogão a lenha. Dentro da casinha tem tudo que ele usava qdo garimpeiro.
Estes são chamados de picuás. São pedaços de galhos secos e ocos com tampinhas confeccionadas com cortiças.
Era dentro desse picuá que se guardava os diamantes garimpados. A expressão por nós conhecidas "! ENCHER OS PICUÁS" vem do garimpo encher de diamantes e não encher o saco.....
Essa é a bateia utilizada durante toda a sua vida no garimpo, inclusive ela está remendada pq era mto dificil conseguir uma bateia grande e boa. O garimpo não enriqueceu nenhum garimpeiro, mas enriqueceu mtos comerciantes que vendiam produtos e recebiam recebiam em diamantes (moeda de troca).
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