segunda-feira, 24 de agosto de 2015

TREM TRANSIBERIANO - YUNGANG GROTTOES - DATONG- 3º dia



   
                                   GRUTAS DE YUNGANG EM DATONG

            No terceiro dia, de ônibus privativo, saímos cedinho em direção a cidade de Datong no noroeste da China.  Tem uma população ao redor 2 milhões de habitantes, fundada no século IV na Dinastia Wei.  Quando chegamos ao local das grutas, fiquei maravilhada com tamanha beleza e grandiosidade. Não é a toa que a UNESCO  considerou as Grutas de Yungang como Patrimônio Mundial da Humanidade.
           As grutas de Yungang é uma das três maiores grutas da China, escavadas nas montanhas de Wuzhou, com uma extensão de um km. Apresenta 53 grutas com mais de 51.000 estátuas de pedras esculpidas. Dizem que na época chegou a morar no local 3.000 monges. Essas grutas foram idealizadas pelo monge Tanyao, durante o reinado do imperador Xiao Wei, no ano de 450 d.C. Levaram 50 anos para serem concluídas, utilizando mais de 40.000 pessoas. Algumas estátuas são gigantes e coloridas. Segundo a guia, o colorido data de mais ou menos 200 anos. Sempre se fazia a limpeza das obras devido a pigmentação escura, proveniente da poluição do ar, visto que na região havia exploração de minério de carvão. Atualmente, não é mais realizada essa limpeza para não danificar as obras.
            As imagens são do Budismo Indiano. A construção do templo foi idealizada para proteger e defender a região, que fica próxima a fronteira, dos ataques dos bárbaros. Ainda hoje, é uma região fortemente policiada.

Um Buda gigante em meditação. A parte superior da gruta está sendo erosionada e as imagens mais vulneráveis a ação do tempo. Dizem que a estátua ao lado é o imperador Xiao Wei.

São muitas grutas pequenas e dentro delas esculturas de Budas.


As imagens estão ainda perfeitas, apesar de terem mais de 1500 anos. O olhos ainda estão presentes.  As orelhas longas significa sabedoria.

Apesar do grande número de turistas, as pessoas quando de frente para esse grande Buda, param para reverenciá-lo, como se convidado para meditar por um pequeno momento.

Esta é a escultura do monge que idealizou a construção deste templo, na entrada do museu.

Do outro lado, estes templos de madeira encravados na montanha, riquíssimo em detalhes.

Dentro deste templo as imagens são lindíssimas, mas não é permitido usar câmeras fotográficas.

Em vários pontos há a imagem deste guardião protetor do mal.

Num outro templo ao lado consegui fotografar estas imagens, um pouco destruídas pelo tempo.

Ainda ha resquícios do colorido.



Saindo do museu passamos por esta feirinha de artesanato local.

preparando paçoca de amendoim, muito saboroso.

Paçoca  pronta. Eles colocam os amendoins nesta forma e batem com martelo de madeira, até virar uma pasta.

Pedaços de mel petrificado. São balas de mel.

Colméia de mel petrificada. Segundo o guia, a colméia, devido ao frio intenso, petrifica e forma esses doces.

Na entrada do parque esses elefantes sustentam várias colunas. Não sei o significado dos seis dentes de marfins.
Entrada do museu com numerosas colunas sustentadas pelos elefantes de seis dentes.

De volta ao ônibus, seguimos em direção a fronteira com a Mongólia, na cidade de Erlian, para entrar no Trem Transiberiano da empresa Zarengold.




Viajar é remotivar, é encher o corpo de energia, é aprender e crescer muito,  num mínimo período de tempo.

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