quarta-feira, 16 de setembro de 2015

TRILHA DO SERROTE- ÁGUAS DA PRATA-SP #cachoeiras #natureza


                    Após ter feito a trilha da Cachoeira do Serrote, na divisa da cidade de Águas da Prata com Poços de Caldas em junho deste ano,  resolvemos propor, para a diretora do departamento de turismo da APCD central, a realização dessa trilha. É uma trilha muito interessante no meio da Mata Atlântica. Fomos num grupo de 36 pessoas, com idades bem variadas, mas uma turminha que gosta de aventura. Saímos 6h15 da APCD e chegamos na Fazenda às 10h30. É uma trilha de nível moderado, de 6 km no total, com duração de 4 horas. Nessa fazenda, há anos atrás se explorava zircônia, bauxita e minério de ferro. Minerais que foram exportados em grande quantidade para a Alemanha. A zircônia era utilizada na composição das balas de canhão e outros equipamentos. Atualmente, a exploração está proibida, e é considerada reserva importante do estado. Uma parte do percurso é feito num caminho de terra, e depois vai-se adentrando na mata fechada até o riacho. A metade do percurso é através do mesmo, mas a água não chega ao joelho. Há muitas pedras no fundo, facilitando a torção dos tornozelos. Um bastão de caminhada é fundamental para fazer esse percurso. Ainda bem, que o Rafael da Prata Expedições (www.prataexpedicoes.com.br) providenciou os bastões de bambu para os trilheiros. Passamos por duas cachoeiras as quais tivemos que subir com a ajuda de cordas e dos guias, uma vez que as pedras estavam muito escorregadias. A princípio fiquei apreensiva e preocupada porque quando fiz pela primeira vez, não havia tanta água. Os guias ficaram bem posicionados e facilitaram bastante a subida. Um pouco de desafio sempre apimenta o nosso ego. Todos terminaram o trilha com sucesso e felizes.

No início a trilha é pelo caminho de terra, passamos por alguns locais onde havia a retirada da zircônia.

Flor de gabiroba. Nunca experimentei.


Outra parte da trilha é por mata fechada, com aroeiras, limão bravo, bromélia gravatá, palmito jussara,samambaiaçu etc.

Chegando ao riacho.

Caminhada pelo leito do riacho, mas a água chegava no máximo até o joelho.

fungos na cor laranja

fungos verde esmeralda

Chegada a primeira cachoeira, que tivemos que subir com a ajuda de uma corda.

Na segunda cachoeira a subida foi com a ajuda de corda e dos guias. As pedras estavam bem escorregadias.


fungos de decomposição

fungos 




Depois que pegamos o jeito, fica um pouco mais fácil, mas todo o cuidado é pouco, principalmente depois de dias de chuva.

Ainda bem que levei as luvinhas, porque gordinha desse jeito, voltaria com as mãos queimadas.


. O tempo estava ótimo, não choveu e não estava tão frio. Retornamos por outro caminho. Chegamos na casa da fazenda onde o almoço estava prontinho para ser devorado tamanha era a fome. A galera gostou tanto que já estão pedindo outra.

Aos interessados existe outras opções de trilha,  é só acessar :



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