terça-feira, 19 de julho de 2016

ILHA DO BORORÉ- Travessia de Grajaú em São Paulo à São Bernardo do Campo


                Nunca imaginei que a Represa Billings fosse tão gigante. É um dos maiores reservatórios de água de São Paulo. É formado pelo Rio Grande e Jurubatuba. Foi construído na década de 30 e 40 pelo engenheiro Billings (daí o nome) - era funcionário da extinta Ligth. O objetivo inicial era armazenar água, para gerar energia na Hidroelétrica de Henry Borden, em Cubatão. Mas, devido ao crescimento  populacional nas década de 50  a 70, suas águas passaram a ser distribuídas para consumo pela SABESP. A Ilha do Bororé está localizada no meio da represa, que na verdade é uma península, e o acesso mais rápido é através de balsa. Pertence ao município de São Paulo, subdistrito do Grajaú. No Terminal do Grajaú, há um ônibus da SPtrans 6L11(Ilha do Bororé) que faz esse percurso, cruzando a represa de balsa. A nossa proposta foi sair do Grajaú, pegar a a balsa até a Ilha do Bororé, caminhar 5 quilometros pelo asfalto, passando pelas vielas, bares, comunidades, chegar até a segunda balsa com destino a Taquaçetuba.  Fizemos mais 7 quilometros caminhando em estrada de terra, já numa área mais desabitada, com muito verde da Mata Atlântica, ouvindo muitos pássaros, inclusive tucanos. Passamos por baixo do Rodoanel, passamos para a terceira balsa.  Dentro do ônibus, seguimos em direção ao Riacho Grande, onde foi o nosso almoço. A trilha é interessante, mas dá pra sentir claramente, que há locais em São Paulo, praticamente esquecidos pelas autoridades.

Capela de São Sebastião, padroeiro da Ilha do Bororé, fundada em 1904.

A Capela faz parte do Patrimônio Histórico de São Paulo.

Esta imagem do santo é original. Feita artesanalmente em argila. Sofreu alguns danos, mas foi restaurada por profissionais.

Esta é a imagem que conhecemos, mas não é esculpida artesanalmente.

As balsas (três) são mantidas pela EMAE, Empresa Metropolitana de Águas e Esgotos, e seu uso é gratuito.

A imensa represa Billings.

Ilha do Bororé


Foram cinco quilômetros pelo asfalto, sem subidas ou descidas significativas.


outro lado da represa e um barco com pescador solitário.

No final da estrada de asfalto, onde fica a segunda balsa, é o final da linha Grajaú-Ilha do Bororé. Pegamos a segunda balsa para Taquaçetuba. O local mais deserto ainda, onde caminhamos sete quilômetros em estrada de terra, debaixo de chuva. No calor deve ser muito difícil transitar por ela, muita poeira e sem sombra. Não consegui fotografar essa parte devido a chuva. Cruzamos a terceira balsa, já dentro do ônibus, com destino ao Riacho Grande.

Ao fundo a Rodovia Anchieta, já do lado de São Bernardo do Campo.

Um almoço no Riacho Grande. Não acredito ainda, mas comi tudo, tamanha era a fome.


Para maiores informações acesse:

3 comentários:

  1. Radioweb bororé no play estórie baixe e se delicie com sertanejo de raiz, da nossa terra.

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  2. Parabéns Leonice, esta postagem me inspirou muito a falar sobre a Ilha do Bororé no meu blog.
    Mais uma vez parabéns pelo trabalho.

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  3. Ola, desculpas Daniel. Só vi hoje o seu comentario. Fico feliz que voce leu e apreciou. Muito bom divulgar.

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