segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CACHOEIRA DA PEDRA FURADA- Biritiba Mirim

         
Essa  cachoeira fica muito perto de São Paulo. Localizada no município de Biritiba-Mirim, o acesso é no km 80 da rodovia Mogi-Bertioga, no sentido Mogi. É uma trilha de fácil acesso, com algumas travessias de pequenos riachos e alguns obstáculos (árvores caídas). Há muito barro na trilha, pois é um local de maior índice pluviométrico do Brasil. A mata não é fechada, não é primária, pois não há árvores grandes. São 3,5km de trilha no meio da Mata Atlântica, repleta de bromélias floridas até chegar ao topo da cachoeira, onde dois rios se encontram formando um lago. Após o lanche neste local e descanso, seguimos em direção a cachoeira da pedra furada, subindo um paredão e depois descendo agarrando nas raízes das árvores. Mas, é só neste trecho que há um pouquinho de desnível. A cachoeira forma uma cortina imensa, saindo de uma fenda. É possível entrar debaixo dela e tomar uma bela ducha. O retorno é pelo mesmo caminho, sem dificuldades. Um total de 7 km ida e volta.

A Van parou no acostamento da rodovia Mogi Bertioga, nos dando apenas um segundo para sairmos. Após um pequeno alongamento dos membros, iniciamos a trilha.

Já no início, a trilha se apresenta bastante escorregadia e não dá para ficar com medo de sujar o tênis.

em alguns trechos cruzamos pequenos riachos e sempre apreciando as bromélias floridas.

Havia muitas dessas floridas, variando do tom róseo até o bordô.


pequenas orquídeas, muito delicadas.

A mata muito verde, mas não fechada como na Serra do Mar em Cubatão. Muitos sons de pássaros, mas impossível localizá-los.


muitos fungos diferentes. 

Inclusive esse fungo alaranjado denominado orelha de pau, segundo apresentação de Danyele Soares da Radioagenia do EBC, parece que tem a capacidade de decompor os pet e ainda ajuda a recuperar o lençol freático contaminado por chorume.

Após 1h30, chegamos na parte alta da cachoeira.

Aqui dois rios se encontram formando um lago. Alguns se arriscaram a nadar porque não há muita correnteza, mas é fundo.


Neste buraco a água desce para formar a cachoeira lá em baixo.

Descida agarrando nas raízes e troncos .

Olha que maravilha de cachoeira, uma verdadeira cortina de voil.  Após nos deliciarmos sob a cachoeira, com direito a massagem nos ombros, regressamos pelo mesmo caminho.


Subindo novamente o paredão, agarrando nas raízes, pelo mesmo caminho, mas com a energia renovada para enfrentar a semana. O retorno foi bem mais rápido, pois já havia fotografado quase tudo.

Deus queira que esses pés e essas botas continuem a me proporcionar essas aventuras que adoro.

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